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terça-feira, 20 de outubro de 2015

NÚCLEO DE ARTE GRANDE OTELO NA PLATAFORMA PRISMA E NO SEMINÁRIO INTERVALO - MIDIA-EDUCAÇÃO EM DEBATE - OFICINA DE ANIMAÇÃO - Profª Imaculada Conceição


 Seminário Intervalo:  Mídia-Educação em Debate, realizado pelo Instituto Desiderata em parceria com a SME-RJ e apoio do Arquivo Nacional, dia 23/06/2015, onde professores da rede, que atuam na Educação na Zona Norte da Cidade, apresentaram seus trabalhos publicados na Edição "Prisma Zona Norte", da Plataforma Prisma (http://www.plataformaprisma.org.br/)


 VÍDEO QUE A PROFESSORA IMACULADA APRESENTOU NO SEMINÁRIO
"POR QUE PARTICIPAR DO NÚCLEO DE ARTE?"
Depoimentos dos alunos Alex, Isabelle, Caroline, Monique, Dandara, Juliana, Lucas, e fragmentos de animações realizadas na Oficina "Animação Trash", do Núcleo de Arte Grande Otelo, espaço de extensividade educacional da SME-RJ/6ª CRE, coordenação Profa Imaculada Conceição. Veja o texto que a Profª Imaculada apresentou sobre o "Centro de Formação em Arte e Esporte" no fim desta postagem

 Profª Imaculada apresentando seu artigo : "Centro de Formação em Arte e Esporte: Arte, experimentação, território e educação integral" (veja no fim da postagem)


Professores da rede SME-RJ

Mônica Fantim (UFSC) e Simone Monteiro (Gerente de Mídia-educação da SME)

“Na sociedade da informação, a mídia-educação torna-se ou pode tornar-se educação e, nessa perspectiva, a mídia-educação não seria apenas um campo de estudo e intervenção, mas uma postura midia-educativa que seria patrimônio de cada professor e educador” [...] "o conceito de mídia-educação deve considerar a centralidade que as novas mídias e tecnologias ocupam na vida contemporânea bem como os novos desafios teórico-metodológicos que têm sido colocados à mídia-educação"[...] Qual seria o papel da educação na relação com a mídia ? "Considerando que não existe educação sem comunicação, o papel da educação ou da mídia-educação seria tanto o de propiciar às crianças, aos jovens e aos professores o que se tem denominado alfabetização ou letramento midiático visando não apenas o domínio técnico e instrumental dos códigos dos meios, mas a formação de uma consciência da condição de “estar alfabetizado” nessas linguagens. Isso implica também a possibilidade de um pensamento crítico que permita aos sujeitos avaliar ética e esteticamente os conteúdos midiáticos de forma a construir um pensamento autônomo, mas também colaborativo, que, por sua vez, implica a capacidade de se expressar mídia-educativamente. O papel da educação configura-se como um instrumento educativo que visa à construção de competências de professores a trabalhar pedagogicamente com as mídias, tecnologias e suas múltiplas linguagens em contextos formais e não formais". Monica Fantin, em "Mídia e Educação em Debate", entrevista na Revista PontocComhttp://www.revistapontocom.org.br/entrevistas/midiaeducacao-em-debate-5(*)

Professores da rede SME-RJ

 Joana Milliet, do Instituto Desiderata, apresentando a proposta da Plataforma Prisma



Alguns dos professores da rede que participaram do Seminário Intervalo com Mariana Abbade (à direita da foto), do Instituto Desiderata


No intervalo do Seminário Intervalo, Profª Imaculada com Joana Milliet e Camila  Rodrigues(Instituto Desiderata/ProjetoIntervalo-Prisma), Simone Monteiro (Gerência de Mídia-Educação-SME-RJ)

A seguir, o artigo da Profª Imaculada que se encontra na Plataforma Prisma : http://www.plataformaprisma.org.br/zona-norte/centro-de-pesquisa-e-formacao-em-arte-e-esporte/

Centro de Pesquisa e Formação em Arte e Esporte: Arte, experimentação, território e educação integral 


A arte é exercício experimental da liberdade, disse Mario Pedrosa(1). Porém, ao trabalharmos arte na escola de ensino fundamental regular, nem sempre essa liberdade, de que fala Pedrosa, é uma prática plenamente realizável. Não apenas porque temos um currículo e um planejamento a “cumprir”, como também porque os espaços/tempo, as “disciplinas”, o material e as tecnologias disponíveis nem sempre favorecem o exercício da liberdade necessário à atividade artística. Ainda assim, é possível realizar um trabalho a partir exatamente desses “limites”? Sim, pois o que limita nossos corpos, nosso tempo, nosso espaço de atuação, nosso acesso à materialidade de um suporte não precisa limitar nosso pensamento, nossa capacidade crítica de visão e de criação. Um trabalho de arte ainda como ideia (pensamento, proposta, projeto) é um trabalho de arte em potência. Quando o artista “realiza” a proposta, ele “materializa” o trabalho de arte (mesmo na arte efêmera ou conceitual, essa materialização é passível de ocorrer por meio dos registros – escritos, fotográficos etc.). 

Na rede de educação municipal do Rio de Janeiro, temos um espaço que privilegia o fazer e o pensar artístico como uma extensão da escola, da vida e das territorialidades da cidade. Esses espaços são os Núcleos de Arte, nascidos em 1992-1993 (portanto, há mais de 20 anos), e que fazem parte das Unidades de Extensão Educacional da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ). 

Esses espaços têm como objetivo desenvolver, difundir e aplicar metodologias inovadoras no ensino da arte e da educação física para a rede pública municipal de educação, garantindo, assim, a integralidade do ensino para alunos que frequentam as escolas regulares de horário parcial e que, a meu ver, poderiam ser integrados também às propostas das escolas de horário integral. 

Os Núcleos de Arte têm um planejamento específico para cada espaço de extensão, ao mesmo tempo conectados com as propostas das Extensividades educacionais da SME-RJ e das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) em que estão inseridas. Essa autonomia com relação aos currículos e planejamentos das escolas regulares é o que possibilita trabalhar as propostas de arte como “exercício experimental da liberdade”, sendo, do ponto de vista metodológico do ensino da arte, espaços de experimentação, pesquisa e estudos tanto para os professores como para os alunos que frequentam as oficinas dos Núcleos, atuais Centros de Pesquisa e Formação em Arte e Esporte, desde a Resolução SME n.º 1.222 de 16 de janeiro de 2013 (D.O.17/01/2013). 

Observei, nesses meus 30 anos de trabalho na rede carioca de ensino público, que muitos de meus alunos traziam ideias que surgiram em outros espaços, até mesmo nos espaços de suas aulas de artes dentro da grade da escola regular. Ideias, propostas que (“arte em potência”) eles não tinham como desenvolver plenamente naqueles espaços e, no Núcleo de Arte, encontravam território favorável para sua realização e pesquisas das possibilidades: 

Na escola regular obrigatória, geralmente, não é possível o oferecimento de todas as linguagens artísticas por impossibilidade administrativa de lotação de profissionais, enquanto nos Núcleos de Arte, são oferecidas as diferentes linguagens e elaborados projetos integrando-as. Alunos e professores se enriquecem com essa possibilidade das diferentes linguagens em contato em um mesmo espaço e projeto pedagógico: […] Desde o projeto inicial, estava previsto que os Núcleos de Arte se transformassem em referência para o ensino de arte na Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro. Essa referência se daria através de acervo bibliográfico, audiovisual e sonoro específico, configurando bibliotecas regionais de arte, bem como de constituir fóruns de discussão sobre ensino de arte, estabelecendo vínculos entre os professores dos Núcleos de Arte e os demais professores da Rede Municipal” (WILMER, 2008) 

Podemos dizer também que os Núcleos de Arte estão dentro da proposta do Ministério da Educação de uma Educação Integral, entendendo que a educação integral “é a busca da formação nas suas multidimensões: psicológica, afetiva e política, entre outras possíveis. É possibilitar que os alunos tenham acesso a condições que jamais teriam se permanecessem voltados apenas para o currículo tradicional” (JARETA, 2014). 

Afinal, como conciliar arte e escola? “O ensino se ocupa da regra, a arte deve ocupar o lugar de exceção” Assim, como “manter a tensão dessa contradição entre instituição e alteridade”? (BERGALA, 2008)

 Adriana Fresquet mantém a questão: “Será esta uma nova possibilidade de pensar também a própria escola como lugar da criação, do surgimento do novo, do desvio para novos começos?” (FRESQUET, 2013).

Como conciliar o inconciliável?

Os espaços de extensão educacional – como os Núcleos de Arte – abrem para essa possibilidade por estar entre a escola e os demais territórios de aprendizagem: a comunidade, os pontos de cultura, os centros culturais, os museus, os cinemas e demais espaços da cidade onde a escola e os alunos habitam! 

REFERÊNCIAS:
* BERGALA, Alain. A Hipótese-Cinema – Pequeno Tratado de Transmissão do Cinema Dentro e Fora da Escola. Coleção Cinema e Educação, CINEAD-LISE-FE/UFRJ, RJ: 2008. 
* FRESQUET, Adriana. Cinema e Educação – Reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica, dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. 
* JARETA, Daniel. Ensino Fundamental. Mais tempo pra que? agosto/2011.  http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/156/mais-tempo-para-que-234746-1.asp Acesso: 22/05/2014. 
* WILMER, Renata. Programa de Extensão Educacional Núcleo de Arte, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro: Luxo ou Necessidade? EBAUFRJ, 2008. Acesso online em 14/05/2015: http://www.ppgartes.uerj.br/seminario/2sp_artigos/renata_wilner.pdf

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(1) No Portal Prisma/Intervalo não consta a referência de onde tirei a citação que se refere ao crítico de Artes Mario Pedrosa. Aqui vai a referência: HERKENHOFF, Paulo in Brasil/Brasis, Catálogo Caminhos do Contemporâneo, Paço Imperial, Rio de janeiro, junho-outubro de 2002.
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(*) FANTIN, M. (entrevista concedida à TAVARES, M). "Mídia e Educação em Debate": Revista PontoCon, 17/05/2015 (acesso em 23/05/2015): http://www.revistapontocom.org.br/entrevistas/midiaeducacao-em-debate-5


Seminário Intervalo realizado pelo Instituto Desiderata em parceria com a SME-RJ e apoio do Arquivo Nacional.
Fotos: Renato Mangolin (Intervalo) e Imaculada Conceição M. Marins
Postagem Imaculada Conceição Manhães Marins

segunda-feira, 8 de julho de 2013

MATERIAL PARA REVISÃO - OFICINA DE ANIMAÇÃO EXPERIMENTAL 2013


Material que preparei para os alunos da Oficina de Animação Experimental 2013 do Núcleo de Arte Grande Otelo poderem revisar o que trabalhamos durante o primeiro semestre de 2013.
O PPP (Projeto Político Pedagógico) de nosso Núcleo é "Rio Conexão com o Mundo", comecei então falando um pouco do animador que dá nome a nossa sala, dei prosseguimento com as práticas trabalhadas na oficina durante o 1º semestre de 2013 e conclui com sugestões, dicas de consulta.
Como a idade de meus alunos varia dos 6 a 14 anos, fiz um resumo numa linguagem clara, simples, precisa, e usando os exemplos dos trabalhos por eles realizados.
Este material, na forma impressa, que os alunos receberam, não tem, claro, as imagens animadas que aparecem aqui, nesta postagem do blog. Para assistir às demais animações citadas, visitar o canal do YouTube onde elas estão postadas: http://www.youtube.com/user/imaculadacon
Em breve, postarei no blog os primeiros vídeos realizados na oficina e exibidos na I Semana de Eventos do Núcleo de Arte Grande Otelo 2013.

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REVISÃO: OFICINA DE ANIMAÇÃO EXPERIMENTAL (1ºSEM./2013) 
CENTRO DE PESQUISA E FORMAÇÃO EM ARTE
NÚCLEO DE ARTE GRANDE OTELO - 6ªCRE

Profª Imaculada Conceição

1. A SALA: a sala de vídeo-animação do Núcleo de Arte Grande Otelo se chama "Carlos Saldanha" em homenagem ao animador carioca, que se tornou internacionalmente conhecido por ter dirigido animações como, Robôs, A Era do Gelo, Rio...

O animador Carlos Saldanha e seus personagens do filme Rio

Carlos Saldanha nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de junho de 1968. Antes de se dedicar ao cinema de animação, ele se interessou por computação. Atualmente, Saldanha se divide entre o Brasil e os EUA, onde já vive há 20 anos e trabalha no estúdio da Blue Sky, localizado em Nova York.

2.  AS TÉCNICAS DE ANIMAÇÃO QUE COMEÇAMOS A TRABALHAR NO 1ºSEMESTRE 2013

2.1. STOP-MOTION: É a técnica de animação foto por foto (quadro a quadro), usando como recurso a câmera fotográfica. Fizemos animações com massinha de modelar, com recortes de papel, recortes de emborrachados e outros materiais, com objetos variados etc. Como se faz? Coloca, por exemplo, um boneco de massinha em cena, mexe ele um pouquinho e fotografa (a câmera precisa estar fixada no tripé), mexe mais um pouquinho o boneco e fotografa, e assim várias vezes... para (re)criar a ilusão de movimento ou de metamorfose. É preciso tirar mais ou menos umas 20 fotos para cada segundo de animação.

Na foto, um stop-motion com recortes de papel e emborrachado



Dois exemplos de animação na técnica ("artesanal") stop-motion com massinha de modelar: "A Ilha" e "O Mistério da Maça"


2.2. PIXILATION: É a técnica de animação em que se fotografa seres vivos, em vez de objetos ou desenhos. Quando fizemos, por exemplo, a animação "Os Lápis Mágicos"", usamos a técnica pixilation. E usamos também a técnica stop-motion nessa mesma animação; alguém sabe dizer por quê? Acertou quem disse, quando mexemos, por exemplo, os lápis, pois os lápis não são seres vivos e a técnica pixilation caracteriza a animação com seres vivos, com pessoas...

A animação "Os lápis Mágicos", pixilation e animação de objetos em stop-motion



Os exercícios de animação, "Paparazzos" (acima) e "O Feiticeiro" (a seguir) também foram na técnica pixilation


2.3. ANIMAÇÃO 2D NO COMPUTADOR: Conhecemos os programas: Pivot, Paint e Pencil


2.4. ANIMAÇÃO COM DESENHOS: uma sequência de desenhos criando a ilusão de movimento ou de metamorfoses.

Animação: "Desenhando na Lousa" (sequência de desenhos no quandro de escrever)


Animação: "Ploft!" (sequência de desenhos escaneados)

3. ANIMAÇÃO PRÉ-CINEMA

3.1. TAUMATRÓPIO: É um "brinquedo óptico", um brinquedo de animação que se faz com dois círculos de papel. No exemplo a seguir, foi desenhada uma gaiola num círculo e desenhado um pássaro no outro. Quando giramos os círculos, temos a ilusão de ver um pássaro dentro da gaiola.


Girando o taumatrópio, temos uma "ilusão de ótica": e a ilusão de ótica é o "truque" da animação!

Testando o taumatrópio...

3.2. FOLIOSCÓPIO - FLIP-BOOK: São "brinquedos ópticos", em que se desenha em folhas de papel uma sequência para ser "animada". Quando folheamos o livro (flip-book) ou quando mexemos o folioscópio de duas folhas, temos a ilusão do movimento.


Assista a seguir a animação de um flipbook 

Flip-book (folioscópio de muitas folhas: livrinho animado)

Folioscópio (de duas folhas): ilusão de ótica de movimento simples

4. VOCÊ LEMBRA O QUE É UM STORYBOARD? Storyboard é o roteiro da animação que vamos realizar. Ele se parece um pouco com uma história em quadrinhos, com a diferença que não é para ficar só no papel, mas para ganhar vida, movimento, se transformar numa ANIMAÇÃO!

Criando um storyboard... "Os Quatro Bonecos"

Storyboard da animação "O Mistério da Maçã"

5. VÁRIOS ALUNOS FIZERAM "MAKING OFF" DAS AULAS... O QUE É MAKING OFF? Quando filmamos ou fotografamos a partir dos bastidores de uma filmagem, quando registramos como o filme foi feito, como foi realizado, damos a isso o nome de "making off".


6. O QUE É O ANIMAMUNDI? É um dos maiores festivais de animação do mundo, e que acontece no Brasil! Visite o blog do Anima Mundi e fique por dentro: http://blog.animamundi.com.br/ - ou clique na imagem a seguir...


7. DICAS

7.1. Pesquise mais sobre como fazer animação no site do ANIMA ESCOLAhttp://www.animaescola.com.br/br/

7.2. Baixe a cartilha do ANIMA ESCOLA: http://www.animaescola.com.br/br/documentos - ou clique na imagem a seguir...


sábado, 6 de julho de 2013

Nosso Aluno Premiado no Concurso do Dia Mundial da Internet Segura 2013



Esta semana, tivemos a boa notícia de que nosso aluno, João Paulo Santiago, foi um dos finalistas do Concurso de Vídeo do Dia Mundial da Internet Segura 2013,  na categoria adolescentes, cujo tema foi "Direitos e deveres on-line: conecte-se com respeito". (1)

João Paulo fez duas versões desta mesma animação, uma com os desenhos que serviram de "storyboard" para a (outra) animação, em stop-motion com recortes (a versão premiada).

"O CONCURSO do Dia Mundial da Internet Segura 2013 organizado pela SaferNet Brasil com apoio da GVT tem como propósito incentivar a participação de adolescentes e jovens nas campanhas de promoção do uso responsável e seguro da Internet, debatendo a questão da Cidadania na internet brasileira para que possamos, todos juntos, aumentar ainda mais as oportunidades trazidas pelas novas Tecnologias de Comunicação e Informação – TIC, em especial pela internet." (2)


Uma cena da "versão storyboard" da animação

Uma cena da versão stop-motion da animação "Respeito na Web"

 NOTAS 
1 - Lista dos Finalistas do Concurso de Vídeo do Dia Mundial da Internet Segura 2013 http://www.safernet.org.br/site/sid2013/concurso-gvt
2 - Regulamento do Concurso de Vídeo do Dia Mundial da Internet Segura 2013 - http://www.safernet.org.br/site/sites/default/files/Regulamento_Concurso_SN_GVT_SID%202013%20Final.pdf
3 - Veja ainda a postagem "Rio Conexão com o Mundo: Animação Trash 2013: Oficina de Animação Experimental"http://nucleodeartegrandeotelo.blogspot.com.br/2013/06/rio-conexao-com-o-mundo-animacao-trash.html
4 - Veja também a postagem com as fotos do dia em que João Paulo recebeu pelos Correios o prêmio: http://nucleodeartegrandeotelo.blogspot.com.br/2013/07/chegou-o-premio.html

Postado por Imaculada Conceição M. Marins

domingo, 23 de junho de 2013

Rio Conexão com o Mundo: Animação Trash: Oficina de Animação Experimental


Esta semana, de 24 a 27 de junho, acontece a SEMANA DE EVENTOS  no nosso Centro de Pesquisa e Formação em Arte - Núcleo de Arte Grande Otelo / 6ªCRE. E a Oficina de Animação Trash - Animação Experimental também apresentará suas produções. 

Como eu ainda não tinha feito nenhuma postagem da Oficina de Animação da sede (só a da itinerância) do Núcleo de Arte, e meus alunos da sede estavam curiosos para ver no blog a realização de seus trabalhos, decidi não protelar mais e postar as fotos de nossas aulas dos meses de abril, maio e junho, e um resumo de nossa proposta de trabalho.

Sala Carlos Saldanha, esta é a sala de vídeo-animação do nosso Núcleo de Arte, em homenagem ao animador carioca, conhecido internacionalmente por suas produções de sucesso, como A Era do Gelo e Rio

A oficina de Animação Experimental do Núcleo de Arte Grande Otelo 6ªCRE-RJ é oferecida aos alunos da rede pública municipal de educação da cidade do Rio de Janeiro, no contra-turno de suas aulas regulares. O objetivo geral é trabalhar a linguagem da animação, oportunizando a vivência de experiências no campo desta arte. Apresentar, conhecer e experimentar alguns conceitos e técnicas elementares (e "artesanais") de animação, dentro da estética poética "trash", que possibilita mais liberdade de criação (já que leva em conta o improviso e escolhas aleatórias e inusitadas) e uma preocupação menor quanto a escassez de recursos e/ou de tempo - e assim compreender a lógica e a mágica da arte do cinema de animação.


O cinema (live-action) é a arte e a técnica de registrar imagens em movimento. A animação é a de dar movimento a imagens e objetos, melhor, de proporcionar a ilusão do movimento. Além das experimentações práticas, para que os alunos compreendam o que é uma animação e aprimorem seu olhar serão apresentados vídeos de animação, não somente de realizadores consagrados, como também os realizados por alunos (em anos anteriores ou em outros espaços escolares), assim como o de amadores ou de artistas iniciantes que estejam disponíveis online.


Para fazer animação são necessários disciplina, concentração, persistência, uso da criatividade e espírito de colaboração (já que a animação tem várias etapas e delas dependem diversos profissionais).


Na avaliação geral do trabalho, vejo como importante levar em conta a capacidade que os alunos demonstrarem na compreensão do que é a mágica da animação: como dar movimento a objetos inanimados? Como criar efeitos ópticos ("efeitos especiais" simples)? A capacidade de colaboração e de autonomia. E a capacidade poética de trabalhar com o improviso, com o inusitado, com o acaso, demonstrando a capacidade de criar e recriar realidades estéticas a partir do que se apresenta como material e ideias propostas.


Há um animador carioca, que, inclusive, dá nome a nossa sala, Carlos Saldanha, que ganhou projeção internacional ao ir trabalhar nos EUA e dirigir algumas das mais famosas animações de nossos dias: Rio, A Era do Gelo etc. Bom para uma inspiração "profissional", mas não exatamente para o que proponho com esta oficina. Aliás, minha preferência em relação a animadores cariocas de "projeção internacional" (já que o PPP do Núcleo de Arte Grande Otelo é "Rio - Conexão com o Mundo") é antes pelos criadores do Festival Anima Mundi.

Poderíamos dizer que enquanto Carlos Saldanha, com o cinema de animação, "levou o Rio" para o mundo, os criadores do Festival Anima Mundi, Marcos Magalhães, Aida Queiroz, Cesar Coelho, Lea Sagury, trouxeram o mundo para dentro do Rio (e  do Brasil, já que o Festival não acontece mais só no Rio de Janeiro).

Como a proposta desta oficina é a de uma "criação aberta", de criação a partir do encontro com o inusitado, com o acaso (o que e como criar a partir de elementos e ideias que se apresentam?), não pensei de início em fechar com nenhum artista como referência, nem do cinema de animação e nem das artes visuais. Cheguei a pensar em alguns artistas cariocas de projeção internacional, que trabalham(vam) abertura de propostas, como Helio Oiticica e Cildo Meireles... Mas prefiro deixar a referência em aberto. Pode acontecer de visitando uma exposição aqui no Rio, ou um dos espaços culturais ou turísticos de nossa cidade, ou assistindo a um filme etc., ocorram ideias interessantes para trabalharmos. Um pouco como no espírito do "coletivo de arte" carioca, OPAVIVARÁ, cuja proposta é "realizar experiências poéticas coletivas interativas. As ações devem gerar fluxos de arte e poesia no espaço ocupado"...

Nossa sala...

Nossa sala...

Nossa sala...


Tirando uma casquinha da sala de artes visuais. Uma pose com a professora, depois do exercício de animação

Criando storyboard...


Um exercício no quintal do Núcleo de Arte




Modelando personagens...

Taumatrópios: brinquedos ópticos (animação pré-cinema)


Criando storyboard...


Inspirados nos bonecos criados pelos alunos da professora Denise Macieira, os alunos (re)criaram os seus personagens...


Arthur e seus personagens surreais...



Alunos pesquisando na rede e desenhando o animador carioca, Carlos Saldanha, e seus personagens


O animador carioca Carlos Saldanha na visão dos alunos

Cibelle pintando o artista que dá nome ao Núcleo de Arte da 6ª CRE, Grande Otelo, desenhado pelo aluno Kauan



Criando animações em 2D no computador (Pivot e Paint)

O Pardal Distraído, uma animação a partir do exercício de criação de storyboard da aluna Cibelle, em stop-motion com recortes

Cena de O Pardal Distraído

O aluno Alecksandrew muito satisfeito com as peças em massinha que criou para a animação de sua autoria,O Mistério da Maçã, que contou com a participação de seus colegas para a criação dos personagens

Depois da gravação de Os Lápis Mágicos

Criando storyboard...


Peças de brinquedo dão uma animação!




Rubilemes e Alecksandrew em Os Lápis Mágicos

Rubilemes e Alecksandrew  em Os Lápis Mágicos

Os Lápis Mágicos

Lucas e Alecksandrew animando Os Lápis Mágicos


Os bonecos produzidos pelos alunos da professora Denise participaram de uma cena de animação e ainda inspiraram os alunos a (re)criarem os seus personagens...



O aluno Lucas assistindo ao vídeo Animando, de Marcos Magalhães, um dos fundadores do Anima Mundi. O vídeo, embora seja da década de  1980, guarda sua atualidade ao apresentar os fundamentos básicos da arte da animação, as técnicas "artesanais" do cinema de animação...

Grande Otelo, artista que dá nome ao nosso Núcleo de Arte



O aluno Kauan (acima) que fez os desenhos que Cibelle está pintando na foto a seguir

Cibelle pintando dois desenhos de Kauan

Cena de uma animação de João Paulo



A minhoca de massinha, que participou do exercício de animação, O Mistério da Maça, também participou de Gogui Come, com algumas modificações...

Exercício de Animação 2D no computador (Pivot e Paint)

Ra, animação com recortes, do aluno Arthur

Alunos preparando o mural para a U.E.xpondo 6ªCRE


Lael criando uma personagem

Mural montado pelos alunos para a E.U.xpondo 6ªCRE, com o making off das aulas


Professora Imaculada orientando a aluna Melissa

Animando na lousa

Depois do exercício de animação, Os Lápis Mágicos


Os alunos Reuel, Rubilemes, Lael, Cibelle, Melisa, João, Lucas depois do exercício de animação, Os Lápis Mágicos

Stop-motion com massinha de modelar

Making off de O Feiticeiro


Stop-motion com massinha de modelar

Cenas do exercício de animação: Paparazzos



Cenas do exercício de animação: Paparazzos

Cenas do exercício de animação: Paparazzos


Cenas do exercício de animação: Paparazzos


Cenas do exercício de animação: Paparazzos

Cenas do exercício de animação: Paparazzos


Animação de João Paulo

Animação de João Paulo


Desenho do stroyboard de João Paulo

Desenho do stroryboard de João Paulo

Aluno desenhando o animador carioca, Carlos Saldanha


Abertura do exercício de animação que ganhou o nome de O Feiticeiro

O Feiticeiro


O Feiticeiro





Alunos dando cobertura no making off

As irmãs, Gabriela e Daniela, testando seus taumatrópios


Criando folioscópio 

Nos primeiros dias de aula, no Núcleo de Arte Grande Otelo, alunos assistindo a vídeos criados por alunos em outros anos


Exercício elementar de animação com a técnica pixilation


Exercício elementar de animação com a técnica pixilation


Exercício elementar de animação com a técnica pixilation


Exercício elementar de animação com a técnica pixilation








Conhecendo flipbooks

Criando Folioscópio




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

1 - ANIMA ESCOLA (site): http://www.animaescola.com.br/galeria
2 - ANIMA MUNDI (site):  http://www.animamundi.com.br/ - ANIMA MUNDI (blog): http://blog.animamundi.com.br/ ---> Dica Extra: "Animação é Transpiração" (no blog do Anima Mundi): http://blog.animamundi.com.br/animacao-e-transpiracao/
3 - ANIMANDO - vídeo de Marcos Magalhães.
4 - BARBOSA Jr., Alberto Lucena. Arte da Animação. Técnica e Estética Através da História. 2ª. ed. São Paulo: SENAC, 2002.
5 - DURAN, Érika Rodrigues Simões. A Linguagem da Animação como Instrumental de Ensino. Dissertação de Mestrado. Orientador: Nilton Gamba Junior. PUC-RJ, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. RJ: 14 de abril de 2010. Nota: A pesquisadora cita meu trabalho no Núcleo de Arte Grande Otelo neste seu estudo.
6 - MAGALHÃES, Marcos. Cartilha Anima Escola – Realização: Anima Mundi. Em PDF:  http://www.animaescola.com.br/media/arquivos/cartilha%20Anima%20Escola.pdf (Acesso: 15/05/2013).
7 - OPAVIVARÁ - Coletivo de Arte do Rio http://opavivara.com.br/
8 - WERNECK, Daniel. Estratégias digitais para o cinema de animação independente. Dissertação de Mestrado em Artes Visuais, EAB-UFMG, 2005.
9 - Bate-papo com criador do Anima Mundi (entrevista com Cesar Coelho): http://www.curtacriativo.com.br/2013/06/bate-papo-com-criador-do-anima-mundi/
10 - Na Web: Carlos Saldanha, um animador nascido no Brasil: http://www.faunaurbana.com.br/colunas/jrrhack/carlos-saldanha-um-animador-nascido-no-brasil-5473.html - No Youtube, assista ao vídeo com uma entrevista com o animador Carlos Saldanha: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AlHtjANPV2c#at=14

Postagem: profª Imaculada Conceição M. Marins

Fotos: professora Imaculada Conceição M. Marins e alunos.