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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Núcleo de Arte- uma aventura apaixonante!











É impressionante como a Arte se expande além das paredes de uma sala de aula. É possível criar laços de afeto e carinho, amizades e lembranças eternas. O sorriso dos alunos reacende a esperança. A troca é imediata, o aprendizado é ímpar. Parafraseando o samba imortalizado: "Quem não gosta de Arte, bom sujeito não é...".
Nossa gratidão aos diretores das escolas que abrigaram as OFICINAS ITINERANTES: Antenor Nascentes, Alziro Zarur, Comandante Arnaldo Varella, Isaías Alves, Érico Veríssimo, Rose Klabin, Monte Castelo, Bélgica, Rubens Gomes... e aquelas que abriram suas portas para o projeto Hoje é dia de Arte, como a Gilberto Amado, Adão Pereira Nunes, Ana Maria Cristina Ribeiro, General Osório, Charles Anderson

Nosso reconhecimento também ao CIEP Zumbi dos Palmares, nossa casa nestes primeiros passos de existência. Agora, aguardamos 2012!

Mostra de Trabalhos dos Espaços de Extensão Escolar


Trabalhos da Oficina de Arte e Tecnologia - Professora Luciana Lima
Trabalhos da Oficina de Pintura Contemporânea - Professor Jabim Nunes
Professoras Ruth, Waleria e Luciana


No dia 02/12/2011, no Clube do Servidor - Praça Ulisses Guimarães s/nº, foi realizada a I Mostra Pedagógica de Extensão Escolar. Nas palavras de nossa gerente da Extensividade, Denise Palha, "compartilhar experiências, especialmente, entre os alunos que participam de atividades no Espaços de Extensão é uma das ações que a mostra visa promover. Sem dúvida, a experiência e conhecimento dos professores é de grande importância para a qualidade que a atividade requer."

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Semana de Destaque no Núcleo de Arte Grande Otelo. Confira!



Amanhã, dia 16 de novembro, às 14h, estaremos no I Festival Audiovisual da Secretaria Municipal de Educação, no Cine Carioca Nova Brasília/Complexo do Alemão.
Abertura com a composição da Mesa a nossa Secretária de Educação Claudia Costin, Bete Bulara, Laís Bodanzky e Marialva Monteiro.
Será exibido o Filme: O pintor , produzido sob a direção da professora Imaculada da Conceição Marins. Oficina Itinerante de Animação do Núcleo de Arte Grande Otelo.
O vídeo busca mostra um pintor em seu momento de criação a partir das animações, na técnica "pixilation" captura fotográfica "quadro a quadro" de movimentos humanos. Tendo como protagonista o aluno Lucas Machado. A abertura do vídeo foi feita por alunos da E.M. Mario Piragibe - Oficina Itinerante de Animação do Núcleo de Arte Grande Otelo.

No dia 17 participaremos da Mostra Municipal Estudantil Conexão das Artes/SME-2011-. Com trabalhos que foram produzidos na Oficina de Arte e Tecnologia ministrados pelaProfessora Luciana Guimarães Rodrigues de Lima com os alunos da Itinerância na Escola

Municipal Arnaldo Varella.

Os trançados e artefatos dos “Povos das Florestas”representando o contexto indígena serviram de inspiração para asquestões de conscientização sobre a preservação do meio ambiente, sobre a conservação do espaço físico escolar e também da valorização de outras culturas e as obras com recorte e colagem.





A Floresta Encantada” dos alunos da Itinerância na Escola Municipal Alziro Zarur, ministrada pelo Professor Jabim Nunes .




Por ser o Ano Internacional das Florestas, nossos alunos buscaram inspirações nas fases "recortes"de Henri Matisse e nos desenhos paisagísticos de Roberto Burle Marx.


Foram escolhidos os trabalhos dos alunos William Souza Barros e Guilherme Feitosa Leite de Lemos.

Para completar, teremos a exibição também do premiado trabalho “Um dia Só”, dirigido pelo professor Bruno Bentolila na oficina de Vídeo/Cinema, tendo como protagonistas os alunos Ranielle dos Santos de Andrade e David de Melo Dias.

Inspirado em um poema de Ferreira Gullar, "Traduzir-se", conta a história de um menino que vai à farmácia comprar um remédio para a mãe. Em meio ao sentimento de solidão, ao passar por uma poça de água e uma folha caída, ele reflete sobre estar sozinho no mundo, misturando o sonho e a realidade.

Texto de Jabim Nunes de Souza

domingo, 6 de novembro de 2011

Núcleo de Arte no Graphica 2011

A professora Luciana Guimarães Rodrigues de Lima e a professora Elaine Veit apresentaram uma comunicação intitulada Práticas Docentes Compartilhadas: um Olhar sobre Tecnologias no Ensino da Arte no Graphica 2011 - IX International Conference on Graphics Engineering for Arts and Design e XX Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico. O tema deste ano foi Expressão Gráfica: Conexões entre Ciência, Arte e Tecnologia.


Foram apresentadas as experiências vivenciadas num campo investigativo centrado em dois espaços educacionais separados geograficamente por longa distância, já que um está no município do Rio de Janeiro, e o outro, em Porto Alegre.



Professora Luciana apresentando sua experiência da Oficina de Arte e Tecnologia do Núcleo de Arte Grande Otelo.


Professora Elaine relatando sua prática na escola pública de Porto Alegre.



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Educação audiovisual estimula pensamento científico

Sandra O. Monteiro
Da Agência USP

A educação audiovisual pode ser um diferencial na educação brasileira, principalmente nas periferias. De acordo com um estudo realizado na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, os alunos são livres para gravar e mudar parâmetros como luz, foco ou distâncias, depois analisam e comparam os resultados.


“É um estímulo ao pensamento científico. Aos poucos surge um pensamento crítico-analítico em que cada conceito na linguagem audiovisual é formado ou reformulado por meio de uma compreensão natural”, conta a cineasta Moira Toledo, autora da tese de doutorado Educação Audiovisual Popular no Brasil: Panorama, 1990-2009, defendida em 2010.


Segundo o estudo, 80% das entidades que desenvolvem projetos de Educação Audiovisual Popular (EAP) o fazem sob a ótica de uma educação democrática e libertária.


A Educação Audiovisual Popular (EAP) é a atividade educativa gratuita, promovida por uma entidade ou agremiação informal de pessoas, voltada, entre outros objetivos, ao ensino dos meios de realização audiovisual especialmente para cinema. O público-alvo destas atividades são jovens moradores de bairros urbanos localizados em bolsões de pobreza, ou grupos socialmente marginalizados, tais como comunidades indígenas e quilombolas, portadores de necessidades especiais, frequentadores de Centros Psicossociais (CAPS e CAPS/AD), dentre outros.


Neste contexto, educadores constroem o que a cineasta denomina – em consonância com Dagmar Garroux (Da Casa do Zezinho) - “pedagoDia”, que se traduz em um método “sem método”, construído cotidianamente, num processo de aperfeiçoamento das práticas pedagógicas a partir de experiências vivenciadas a cada dia.

Metodologia e pesquisa
Para realizar a pesquisa, Moira estudou entidades que tinham como foco central o audiovisual; o desenvolvimento prático e experimental de metodologia original; características artísticas, e entidades de formação de jovens autônomos e empreendedores neste campo.


As entidades foram mapeadas inicialmente durante o processo de construção do banco de dados da seção KinoOikos Formação do Olhar do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, organizado pela Associação Cultural Kinoforum. Na parte não presencial da pesquisa, foram realizados quatro questionários. O primeiro questionário mapeou as entidades e delimitou dados como localização, perfil, contato e público da entidade; os outros três questionários tiveram como objetivo diversificar os pontos de vista sobre as entidades e projetos levantados a partir da percepção de coordenadores, educadores, alunos e ex-alunos.Todos os questionários foram preenchidos por um profissional designado livremente por cada entidade.


A segunda parte da pesquisa, realizada presencialmente e registrada em vídeo, consta de 21 entrevistas, com 30 diferentes profissionais e alunos, escolhidos por meio de diálogos com os representantes das entidades nas cidades de Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, entre fevereiro e agosto de 2009. A escolha das entidades considerou o compromisso central, efetivo e contínuo com a Educação Audiovisual Popular; o desenvolvimento intuitivo ou sistematizado de uma metodologia original de ensino audiovisual popular; a qualidade artística dos vídeos, atestada pela participação em festivais e exibições públicas; a notória qualidade na formação de jovens autônomos e empreendedores.


Houve ainda, duas entrevistas coletivas com grupos de alunos (no Cinema Nosso, no Rio de Janeiro) e de educadores (na Oficina de Imagens, em Belo Horizonte).


Educação libertária e democrática
Pedagogicamente, Moira pôde perceber que em alguma medida “desaparece o professor – enquanto autoridade distanciada do aluno – para surgir um professor acessível que valoriza tanto a participação quanto o desenvolvimento de responsabilidade e autonomia do aluno”.


Não existe a padronização de educadores e coordenadores dos projetos. Segundo a pesquisa, foram detectados “cineastas, comunicadores, artistas plásticos, professores de escolas públicas, psicólogos, antropólogos, pedagogos, assistentes sociais, fotógrafos, arquitetos, publicitários, dentre outros”.


Moira ressalta que “esta diversidade e o envolvimento dos próprios alunos gera uma convivência rica em diálogos e críticas, e os alunos são impelidos a lidar com seus sentimentos, talentos e defeitos, além de serem obrigados a aprender na prática que a crítica se destina ao trabalho e não à pessoa”.


A pesquisa ainda destaca forte predominância de autores e métodos ligados à herança das educações democrática e libertária, sendo o educador Paulo Freire um dos autores mais citados. Segundo a pesquisadora, “nota-se que Freire surge com diferentes profundidades de diálogo com o cotidiano de cada projeto, estimulando a participação, a curiosidade e a pesquisa na formação de projetos pedagógicos que valorizam o papel do educador e oferecem contribuições interessantes, viáveis e alternativas aos métodos atuais empregados nas escolas formais.


Produções no Brasil
De acordo com o estudo existem 113 entidades no Brasil que desenvolvem projetos audiovisuais; 76,5% na região sudeste e 33,5% nas demais regiões . Nos últimos vinte anos, foram realizadas ao menos 3300 produções audiovisuais de curta e média-metragem a maior parte, por jovens da periferia.


Ainda segundo a cineasta, “o Brasil é uma liderança na produção de tecnologias de educação para as mídias (internacionalmente mais conhecida como Media Literacy), porém necessita do surgimento de políticas públicas de incentivo que, aliadas às iniciativas do terceiro setor, possam fomentar projetos que dêem conta dos eixos centrais dos projetos vinculados à EAP: a gestão (compartilhada por professores e alunos), o espaço (ambientes agradáveis que estimulem a convivência), a adesão (alimentação durante o período do curso, auxílio-transporte e bolsa de estudos) e a interação (liberdade de atuação e estímulo à experimentação pedagógica, exploração)”.

A educação audiovisual pode ser um diferencial na educação brasileira, principalmente nas periferias. De acordo com um estudo realizado na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, os alunos são livres para gravar e mudar parâmetros como luz, foco ou distâncias, depois analisam e comparam os resultados.


“É um estímulo ao pensamento científico. Aos poucos surge um pensamento crítico-analítico em que cada conceito na linguagem audiovisual é formado ou reformulado por meio de uma compreensão natural”, conta a cineasta Moira Toledo, autora da tese de doutorado Educação Audiovisual Popular no Brasil: Panorama, 1990-2009, defendida em 2010.


Segundo o estudo, 80% das entidades que desenvolvem projetos de Educação Audiovisual Popular (EAP) o fazem sob a ótica de uma educação democrática e libertária.


A Educação Audiovisual Popular (EAP) é a atividade educativa gratuita, promovida por uma entidade ou agremiação informal de pessoas, voltada, entre outros objetivos, ao ensino dos meios de realização audiovisual especialmente para cinema. O público-alvo destas atividades são jovens moradores de bairros urbanos localizados em bolsões de pobreza, ou grupos socialmente marginalizados, tais como comunidades indígenas e quilombolas, portadores de necessidades especiais, frequentadores de Centros Psicossociais (CAPS e CAPS/AD), dentre outros.


Neste contexto, educadores constroem o que a cineasta denomina – em consonância com Dagmar Garroux (Da Casa do Zezinho) - “pedagoDia”, que se traduz em um método “sem método”, construído cotidianamente, num processo de aperfeiçoamento das práticas pedagógicas a partir de experiências vivenciadas a cada dia.

Metodologia e pesquisa
Para realizar a pesquisa, Moira estudou entidades que tinham como foco central o audiovisual; o desenvolvimento prático e experimental de metodologia original; características artísticas, e entidades de formação de jovens autônomos e empreendedores neste campo.


As entidades foram mapeadas inicialmente durante o processo de construção do banco de dados da seção KinoOikos Formação do Olhar do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, organizado pela Associação Cultural Kinoforum. Na parte não presencial da pesquisa, foram realizados quatro questionários. O primeiro questionário mapeou as entidades e delimitou dados como localização, perfil, contato e público da entidade; os outros três questionários tiveram como objetivo diversificar os pontos de vista sobre as entidades e projetos levantados a partir da percepção de coordenadores, educadores, alunos e ex-alunos.Todos os questionários foram preenchidos por um profissional designado livremente por cada entidade.


A segunda parte da pesquisa, realizada presencialmente e registrada em vídeo, consta de 21 entrevistas, com 30 diferentes profissionais e alunos, escolhidos por meio de diálogos com os representantes das entidades nas cidades de Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, entre fevereiro e agosto de 2009. A escolha das entidades considerou o compromisso central, efetivo e contínuo com a Educação Audiovisual Popular; o desenvolvimento intuitivo ou sistematizado de uma metodologia original de ensino audiovisual popular; a qualidade artística dos vídeos, atestada pela participação em festivais e exibições públicas; a notória qualidade na formação de jovens autônomos e empreendedores.


Houve ainda, duas entrevistas coletivas com grupos de alunos (no Cinema Nosso, no Rio de Janeiro) e de educadores (na Oficina de Imagens, em Belo Horizonte).


Educação libertária e democrática
Pedagogicamente, Moira pôde perceber que em alguma medida “desaparece o professor – enquanto autoridade distanciada do aluno – para surgir um professor acessível que valoriza tanto a participação quanto o desenvolvimento de responsabilidade e autonomia do aluno”.


Não existe a padronização de educadores e coordenadores dos projetos. Segundo a pesquisa, foram detectados “cineastas, comunicadores, artistas plásticos, professores de escolas públicas, psicólogos, antropólogos, pedagogos, assistentes sociais, fotógrafos, arquitetos, publicitários, dentre outros”.


Moira ressalta que “esta diversidade e o envolvimento dos próprios alunos gera uma convivência rica em diálogos e críticas, e os alunos são impelidos a lidar com seus sentimentos, talentos e defeitos, além de serem obrigados a aprender na prática que a crítica se destina ao trabalho e não à pessoa”.


A pesquisa ainda destaca forte predominância de autores e métodos ligados à herança das educações democrática e libertária, sendo o educador Paulo Freire um dos autores mais citados. Segundo a pesquisadora, “nota-se que Freire surge com diferentes profundidades de diálogo com o cotidiano de cada projeto, estimulando a participação, a curiosidade e a pesquisa na formação de projetos pedagógicos que valorizam o papel do educador e oferecem contribuições interessantes, viáveis e alternativas aos métodos atuais empregados nas escolas formais.


Produções no Brasil
De acordo com o estudo existem 113 entidades no Brasil que desenvolvem projetos audiovisuais; 76,5% na região sudeste e 33,5% nas demais regiões . Nos últimos vinte anos, foram realizadas ao menos 3300 produções audiovisuais de curta e média-metragem a maior parte, por jovens da periferia.


Ainda segundo a cineasta, “o Brasil é uma liderança na produção de tecnologias de educação para as mídias (internacionalmente mais conhecida como Media Literacy), porém necessita do surgimento de políticas públicas de incentivo que, aliadas às iniciativas do terceiro setor, possam fomentar projetos que dêem conta dos eixos centrais dos projetos vinculados à EAP: a gestão (compartilhada por professores e alunos), o espaço (ambientes agradáveis que estimulem a convivência), a adesão (alimentação durante o período do curso, auxílio-transporte e bolsa de estudos) e a interação (liberdade de atuação e estímulo à experimentação pedagógica, exploração)”.

Fonte:http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/01/11/educacao-audiovisual-estimula-pensamento-cientifico.jhtm


domingo, 2 de janeiro de 2011

Genialidade, Inspiração e inovação dão o tom da marca RIO 2016


A inquietação e, ao mesmo tempo, a atitude, dão a esta marca o status de um novo paradigma no campo das artes, da motivação em se trazer uma olimpíada para o Rio ou para qualquer outro lugar do planeta:

o homem ainda sonha e reage,
pensa e interage…
respira e, portanto,
deseja viver uma vida abundante
e cheia de esperança.

E tudo isso só acontece quando se volta pra verdadeira energia que emana de Deus e se dá conta do outro como semelhante que caminha de mãos dadas, para movimentarem o mundo na direção de um presente e futuro melhores.





http://edrenekivitz.com/blog/2011/01/genialidade-inspiracao/#comment-209

sábado, 11 de setembro de 2010

Criatividade? Lugar de Desenhar não é só no Papel!


A Oficina de Desenho e Criatividade do Núcleo de Arte Grande Otelo vai além do objetivo de estimular a observação e a produção de desenho, através do conhecimento das técnicas em desenho à mão livre. Os desenhos são realizados a partir de ilustrações de revistas, modelos, objetos e elementos da natureza e além da produção de desenhos à mão livre, é utilizado o software Paint para a criação de desenhos abstratos. Essa preocupação vai ao encontro da preocupação do projeto de também promover a inclusão digital através das ferramentas gráficas disponíveis e também estimular a interação e o trabalho colaborativo.
A professora Luciana Lima, que começou o projeto em 2009, conta que os alunos que participam desde o ano passado, neste ano já são seus monitores. Eles ensinam os procedimentos básicos aos alunos iniciantes. “Minha oficina funciona do jeito mesmo da foto. Enquanto uns realizam as atividades de desenho no papel, outros utilizam o computador. Há um revezamento.” - conta a professora.

A professora relata o caso de uma aluna que sofria de bulling na [escola], não só por não saber ler, mas também por não saber segurar o mouse. Hoje, alfabetizada, faz desenhos lindos no computador e sua autoestima está nas alturas! Tudo isso com apenas um único computador! Hoje o Núcleo de Artes recebeu doações de mais dois computadores da E. M. Mario Piragibe e o trabalho evolui a cada dia.


Portal Rioeduca.net, Sexta-feira, 30/07/2010:
http://www.rioeduca.net/blog.php?mes=9&ano=2010

Imagens: Oficina de Desenho da professora  Luciana Lima

sábado, 29 de maio de 2010

PROPOSTA 2010: RIO DIVERSIDADE




RIO DIVERSIDADE

Texto: Jabim Nunes

PLURALIDADE
A pluralidade, característica marcante da cidade, não poderia estar melhor representada pelas múltiplas linguagens. E são estes braços sempre abertos a receber que torna o Rio um tema inesgotável.


Animação: RIODIVERSIDADE/2010 

OFICINA DE ANIMAÇÃO:  Profa. Imaculada Conceição(*)


PROPOSTA PARA 2010: RIO DIVERSIDADE

O Rio de Janeiro é a capital cultural do Brasil. Historicamente, nos seus quase 500 anos, onde abrigou a família Imperial logo após a chegada de Portugal, na cultura e na arquitetura a cidade recebeu influência portuguesa, inglesa, francesa em períodos que continuam adornando principalmente o centro da cidade. É o lugar por onde acontecem as principais manifestações culturais que o pais exporta. E a porta de entrada obrigatória das grandes mostras internacionais de artes plásticas, cinema, moda, de grandes nomes da música clássica e também do mais moderno rock, dança e ópera. Sua arquitetura guarda ícones dos séculos XVl, XVll, XVlll, XlX e, agora do século passado.

Hoje, contrastam com lâminas modernas de prédios inteligentes, retratos da modernidade da metrópole que sabe preservar seu passado. Na Lapa, bairro boêmio vizinho ao Centro.



No campo da Música o Rio é o berço do samba. Na zona sul, à beira mar, a cidade preserva alguns dos locais onde nomes como Tom Jobim e João Gilberto afinaram os primeiros acordes da Bossa Nova. Por suas características generosas, foi no Rio que se estabeleceram os maiores nomes da música brasileira, fossem baianos ou mineiros, atraídos pelos números de casas com música ao vivo, seja para ouvir, seja para dançar.




A natureza também tem peso cultural. Basta visitar o Jardim Botânico com uma das mais importantes coleções de plantas do mundo ou a floresta da Tijuca, o coração verde da cidade maravilhosa.



O Cristo Redentor
Localizado no topo de uma montanha, a 710 metros de altura,
a estátua do Cristo Redentor, no Corcovado, é, com certeza, um dos monumentos mais admirados e visitados da cidade.




Jardim Botânico
Cada um dos 141 hectáreas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro abriga alguns dos principais exemplares da flora brasileira e mundial.
Árvores seculares misturam-se a orquídeas, vitórias-régias, bromélias, flamboyants e uma vasta folhagem tropical, que fazem do Jardim Botânico o lugar preferido dos estudiosos, dos amantes da natureza, dos namorados e de todos aqueles que procuram tranqüilidade e paz.



Os Arcos da Carioca
Entraram para a história como a obra mais monumental empreendida no Rio nos tempos coloniais. Localizados no Largo da Lapa, bairro que já serviu de referência para o que de mais importante aconteceu na vida noturna do Rio.
Com a intenção de resgatar o orgulho e a auto-estima do carioca pela sua paisagem urbana que mistura a arquitetura com as belezas naturais sem deixar de fora os aspectos culturais. Visaremos desta forma, registrar e expressar nossa homenagem e amor pelo Rio.



Com o tema RIO DIVERSIDADE, cada professor tem total liberdade para trabalhar o conteúdo proposto e no final mostrar, através de exposição, seja de pintura, desenho, animação, vídeo curta metragem, música, dança etc., tendo, claro, os alunos como principais protagonistas.








NOTA: Veja ainda como ficou nossa  Mostra Rio Diversidade:  http://nucleodeartegrandeotelo.blogspot.com.br/2010/12/riodiversidade-seja-bem-vindo.html

Texto: Prof. Jabim Nunes

Fotos: Profa. Imaculada Conceição (trabalhos das Oficinas de Animação, Pintura, Desenho)


(*)Vídeo: O tema "Rio Diversidade" foi o fio condutor de todas as oficinas do Núcleo de Arte Grande Otelo em 2010. O vídeo traz diversos trabalhos realizados durante o ano na Oficina de "Animação Trash", ministrada pela professora Imaculada Conceição Manhães Marins. Há desde pequenas animações completas (como as "autorais", assinadas pelo aluno Julio), até fragmentos (cenas) de outras animações realizadas pelo grupo durante a oficina, passando por experiências livres com o uso de objetos "encontrados" no Núcleo de Arte e/ou obras realizadas nas demais oficinas.


Postado por Imaculada Conceição M. Marins